O Jardim do Getsêmani em Jerusalém, como muitos lugares nesta Cidade Eterna, está associado principalmente aos eventos descritos na Bíblia. Aqui o Salvador costumava visitar seus discípulos, aqui orava a seu pai com um pedido para não permitir que ele bebesse o cálice do sofrimento.
Segundo a pesquisa, os cientistas foram capazes de determinar a idade das azeitonas que crescem aqui. Descobriu-se mais de 900 anos. Aparentemente, eles crescem da raiz daqueles que testemunharam os eventos do evangelho. As árvores dão frutos abundantemente, os jardineiros são colhidos e alguns peregrinos secretamente tentam tirar uma folha ou galho pequeno de um lugar sagrado.
Aqui, no território do Getsêmani, há um pequeno templo de caverna pertencente aos cristãos da Igreja Grega Local, dedicado à Assunção da Virgem. Segundo a lenda, foi erguido sobre o local onde os apóstolos organizaram o túmulo da Mãe de Deus. Representantes da Igreja Armênia e outros cristãos podem orar aqui, com exceção de católicos e protestantes, cujo ensino dogmático tem uma interpretação diferente da morte terrena da Santíssima Virgem. Nesta tumba estavam os corpos dos pais da Virgem, os justos Joachim e Anna, e considerados como seu marido (de acordo com os padrões humanos) José, o noivo.
De acordo com os costumes daqueles tempos, uma mulher não podia viver sozinha, apenas na família. Os pais de Maria já haviam morrido naquela época, e ela não podia se casar, pois havia jurado a Deus servi-Lo, preservando sua virgindade. Também seria indestrutível. As duas condições tiveram que ser observadas, e os anciãos do clã encontraram uma saída: eles prometeram a Virgem a um parente idoso, o viúvo Joseph, mas não houve casamento. Posteriormente, Joseph recebeu o Infante Divino, a quem o Santíssimo Puro Nascido, e criado como ele próprio, ensinou seu ofício como carpinteiro, porque aos olhos da sociedade, Jesus era considerado o filho dos Noivos. E Maria manteve a casa em casa, ajudou José nos cuidados diários de seus filhos nativos.
No bairro muçulmano de Jerusalém, no Portão do Leão da Cidade Velha, há um mosteiro ortodoxo grego de Santa Ana dedicado à mãe da Virgem. Acredita-se que foi nesse local que a casa ficava onde nasceram os “Querubins Honestos e Serafins Gloriosos sem comparação”.
Se você descer os degraus antigos do templo, poderá se encontrar na antiga câmara. Este é o local mais sagrado do mosteiro, houve um grande evento da Natividade da Mãe de Deus. Na caverna vizinha, como diz a lenda, existe o local do enterro original de Joachim e Anna.